Archive | May, 2011

Mais Milton na Suíça

29 May

Update do post anterior:

O video abaixo e o anterior (Travessia) fazem parte de um acústico gravado em 1980 nos estúdios da SF TV, aqui na Suíça. O DVD com todo o show pode ser comprado pela Internet. Mais um trecho deste acústico:

Der untenstehende Video und der vorherige (Travessia) sind Teil einer Aufnahme in den Studios des Schweizer Fernsehens SF.TV aus dem Jahr 1980. Die DVD mit der ganzen Show kann man über das Internet kaufen. Hier noch ein Ausschnitt dieser Aufnahme:

Travessia

28 May

O maravilhoso Milton Nascimento, ao que parece num show na Suíça, sabe-se lá quando:

Der wunderbare Milton Nascimento scheint hier in der Schweiz gespielt zu haben:

E na mesma página do youtube… surpresa! Björk cantando Travessia:

und auf der gleichen Seite von youtube … welche Überraschung! Björk singt Travessia:

Spieltag em Baden

28 May

Hoje à tarde em Baden (Nationaler Spieltag com a Ludoteca de Wettingen):

Heute Nachmittag in Baden (Nationaler Spieltag mit der Ludothek Wettingen):

O futuro de Baden

27 May

Segundo o Aargauer Zeitung, no próximo dia 30.05 (segunda-feira), o arquiteto Mario Botta vai fazer uma apresentação de seu projeto do Bädequartier, na Villa Langmatt, em Baden. Os cerca de 100 ingressos para a apresentação se esgotaram rapidamente.

Um pouco da obra de Mario Botta:

Die Zukunft von Baden

 Laut der Aargauer Zeitung hält Mario Botta am kommenden Freitag, dem 30.5.11, in der Villa Langmatt in Baden, einen Vortrag und präsentiert dabei sein Bäderprojekt. Die etwa 100 Eintritte waren in Kürze weg.

 Einige Werke von Mario Botta:

Nada contra essa obra. Muito pelo contrário. Acho que vai valorizar Baden e toda a região e quem mora por aqui terá uma atração a mais. Mas se eu pudesse escolher e se tivesse entre opções apenas arquitetos suíços, eu escolheria o Peter Zumthor.

As termas de Vals, de Peter Zumthor:

Nichts gegen diese Bauwerke, ganz im Gegenteil. Ich denke sie werden Baden aufwerten und die ganze Region wird eine Attraktion mehr haben. Doch dürfte ich hierfür einen Schweizer Architekten wählen, so fiele die Wahl auf Peter Zumthor. 

Die Thermen von Vals von Peter Zumthor:

Não adoro tanto os tijolinhos (laterizio) do Botta.  Mas se eu pudesse mesmo escolher e não só entre suíços mas sim  entre qualquer um do mundo, escolheria o melhor de todos: o canadense Frank O. Gehry. Se é para modernizar, vamos radicalizar logo!

Mir gefallen diese Ziegelsteine (Laterizio) von Botta nicht so sehr. Doch könnte ich wirklich frei wählen und es müsste kein Schweizer sein, so würde ich mich für den Besten von allen entscheiden, den Kanadier Frank O. Gehry. Wenn es darum geht etwas zu modernisieren, legen wir doch gleich richtig frech los!

♦ Nenhuma foto deste post é minha. Todas foram retiradas de outros sites. Para ver mais fotos de Mario Botta, clique AQUI

♦Kein Foto von diesem Post ist von mir. Alle sind von anderem Websites. Mehr zu Mario Botta, clicke HIER

Peter Zumthor: AQUI/ HIER

Frank O. Gehry: AQUI / HIER

Festa da Ludoteca em Baden

26 May

No próximo sábado, 28.05, a Ludoteca de Wettingen junto com as de Baden e Nussbaumem promove o sétimo “Nationaler Spieltag” em Baden (na Bahnhofplatz). Entre 11h00 e 16h00 haverá jogos, atrações, brinquedos e sorteios além de barraquinha vendendo bolos, cachorro-quente e bebida.

Quem conhece a Ludoteca de Wettingen sabe que é um dos melhres serviços que existe para as crianças. Lá é possível alugar brinquedos, jogos, instrumentos musicais, DVDs e até carrinhos. Prestigie porque eles merecem!

Nationaler Spieltag der Ludotheken in Baden

Am kommenden Samstag, dem 28.5.11, findet der 7. Nationale Spieltag der Ludotheken in Baden am Bahnhofplatz statt. Zwischen 11h00 und 16h00 gibt es diverse Attraktionen und Lotterien. Für Verpflegung ist auch gesorgt.

Wer die Ludothek in Wettingen kennt, weiss, dass dies eines der besten Dienstleistungen für unsere Kinder ist. Dort können Spielzeuge, Spiele, Musikinstrumente, DVDs, Kinderautos und vieles mehr günstig gemietet werden. Geht hin, sie verdienen es!

Quando a gente era livre e o mundo era feliz

26 May

SP já foi uma cidade muito menos violenta. Quando criança eu lembro que a grande referência de criminalidade urbana que a gente tinha era Bogotá, na Colômbia. Era tipo “aqui tem assalto mas nada comparável à Colombia”. Pois é. O tempo passou.

Eu ía para a escola de ônibus municipal. Pegava o ônibus elétrico na rua Augusta, às seis e meia da manhã para chegar na escola, perto da rua Iguatemi, antes das sete. Tranquilíssimo.

Mais tarde, já universitária, frequentava bem mais a noite de SP do que a universidade. Eu vivia em bares e clubs. Nunca fui uma “clubber” mas quase… Eu andava quilômetros à pé pelos Jardins e Pinheiros (bairros de SP) de bar em bar, de club em club, de casa de amigo em casa de amigo. A vida era uma festa mesmo! Mas ninguém era deslumbrado ou fútil. Todo mundo queria se divertir e aproveitar cada momento da juventude, simples assim.

Um pouquinho mais velha, no começo dos anos 90, eu acabei sendo repórter de uma revista de música. Olhando pra trás acho que foi uma das épocas mais legais da minha vida. Os “companheiros” de trabalho eram ótimos. Tinha quase que só homem na redação e a maioria era muito legal, muito talentosos. Aprendi muito com eles.

Nessa época eu conheci um monte de músicos. Como repórter eu viajava bastante. Teve uma época que fui jurada de um concurso de novas bandas e rodei pelo Brasil todo nesses festivais. Era muito legal. Qual jovem não queria um trabalho desses?!?

Um dia, fazendo uma reportagem sobre eles mesmos, que já eram mais ou menos famosos (era a época maravilhosamente musical do Mangue Beat!)  acabei amiga de um pessoal de uma banda de Recife, mais precisamente de Jaboatão de Guararapes. Era o Mundo Livre S/A.

Quando eles tocavam em SP, costumavam se hospedar no meu apartamento. Toda noite tinha show ou festa no ap! Hoje, escutando a música deles, lembrei como a gente era jovem e feliz com tão pouco!

Ninguém ligava pra roupa, pra carro, pra restaurantes, pra nenhum luxo, nem mesmo luxinhos. Dinheiro era pra guardar pra poder viajar e só. Pra ser feliz, bastava música boa, cerveja, conversa animada e cada um podendo fazer o que mais gostava: escrever, tocar, cantar, fotografar, falar, viajar…

Nunca mais tive contato com os “meninos” do Mundo Livre. Às vezes vejo o Otto, que era o percussionista da banda (e o galã também), em algum programa de TV já que ele fez carreira solo e ficou relativamente famoso.

Mundo Livre S/A:

Otto:

Als wir noch frei waren, war die Welt voller Glück

SP war einst eine wesentlich weniger gewalttätige Stadt. Als ich noch ein Kind war, sprach man über Bogota (Hauptstadt Kolumbiens), wenn die Rede von städtischer Kriminalität war. Es gibt hier sehr wohl auch Überfälle, aber nichts ist vergleichbar mit Kolumbien, dachten wir damals. Ja, die Zeiten ändern sich.

In die Schule ging ich mit dem städtischen Bus. Ich nahm früh morgens um 6.30h den Trolleybus “Cidade Universitaria” oder den “Pinheiros” auf der Strasse Augusta, um rechtzeitig um sieben Uhr in der Schule an der Iguatemi-Strasse anzukommen. Sehr ruhig.

Später, als ich schon zur Uni ging, verbrachte ich wohl mehr Zeit im Nachleben von SP als an der Universität. Ich lebte in Clubs und Bars. Ich wurde zwar nicht zum “Clubber”, aber fast … Ich durchquerte ganze Quartiere zu Fuss, von Bar zu Bar, von Club zu Club, vom Haus eines Freundes zum Haus eines anderen. Das Leben war ein einziges Fest, wirklich! Trotz all dem war niemand eingebildet oder gar ein Nichtsnutz! Alle wollten einfach Spass haben und den Moment der Jugend geniessen, so einfach war es.

Einige Zeit danach, Anfang der 90’ziger Jahre, war aus mir eine Musikreporterin geworden. Rückblickend finde ich diese Zeit bei der Musikzeitschrift eine der interessanten Abschnitte meines Lebens. Meine Arbeitskollegen waren einzigartig. Es gab praktisch nur Männer auf der Redaktion und die grosse Mehrheit davon war toll und hatten Talent. Ich habe viel von ihnen gelernt.

Zu dieser Zeit kannte ich etliche Musiker. Als Reporterin reiste ich viel. Eine Zeit lang war ich auch in einem Wahlgremium eines Musikfestivals für Jungmusiker und reiste quer durch Brasilien, von einem Festival zum anderen. Das war super. Welch junger Mensch würde nicht auch eine solche Arbeit lieben?!?

Eines Tages machte ich eine Reportage über die damals schon recht bekannte Band “Mundo Livre S/A” und freundete mich danach mit dieser Band aus Recife (genauer aus Jaboatao de Guararapes) an. Immer wenn sie in SP spielten, wurde meine Wohnung auch ihr Zuhause. Jede Nacht hatte sie irgendwo eine Show oder wir machten ein Fest in meiner Wohnung! Jedes Mal wenn ich heute ihre Musik höre, erinnere ich mich, wie wenig wir brauchten in dieser Zeit, um glücklich zu sein!

Niemandem waren Kleider oder Autos wichtig, niemand wollte in Restaurants essen oder gab viel auf Luxus. Geld sparten wir, um reisen zu können. Um glücklich zu sein reichte gute Musik, Bier und eine animierte Konversation. Jeder konnte tun, wonach es ihm war: schreiben, musizieren, singen fotografieren, diskutieren, reisen …

Nie hatte ich mehr Kontakt mit den Jungs von “Mundo Livre”. Manchmal sehe ich Otto, den Schlagzeuger der Band, in irgend einer TV-Show. Er machte später eine Solo-Karriere und wurde recht berühmt.

Pôr do sol noturno

24 May

Hoje, 21h15:

Heute um 21h15:

Corra que o estrangeiro vai te pegar!

24 May

Antes todos os alemães eram grossos, todo os franceses pedantes, os escandinavos arrogantes, os italianos educavam suas crianças muito mal, os ex-ioguslávos eram completamente violentos, os indianos e os tamils cheiravam mal, as brasileiras eram todas prostitutas e os turcos eram todos atrasados. Ah, os muçulmanos! Tudo terrorista louco, só homem e mulher-bomba.

Agora além de tudo isso, alguns partidos políticos ainda dizem que os estrangeiros são os culpados pelo efeito-estufa, pela poluição do ar, pelo excesso de lixo, por tudo de ruim que acontece com assuntos relacionados ao meio-ambiente. A culpa é deles. Tem estrangeiro demais aqui na Suíça por isso existem problemas ambientais. Tenha dó!

O cara trabalha que nem mula, paga impostos, contribui para a previdência e ainda leva a culpa de todas as mazelas. Sem a mão de obra estrangeira, a Suíça não anda; simplesmente porque não tem gente suficiente para trabalhar em tantas empresas.

Engraçado que na hora de encher os bancos de dinheiro ou de consumir os produtos nacionais ou de fazer o trabalho que nenhum suíço quer fazer , pouco importa a nacionalidade da pessoa. Se uma mulher milionária entrar de burca numa Chanel ou numa Prada em Zürich, ela vai ser adulada. Se uma pobre entrar de burca num supermercado, todo mundo vai correr de medo.

Ah, claro. assim como muçulmano homem-bomba é minoria da minoria, da minoria; suíço que pensa assim também é minoria. Espero que até sempre.

Renne, sonst schnappt dich der Ausländer!

 Zuvor waren alle Deutschen unhöflich, alle Franzosen blasiert, Skandinavier arrogant, Italiener erzogen ihre Kinder nicht genügend, die Ex-Jugoslawen gewalttätig, die Inder und Tamilen hatten schlechten Körpergeruch, die Brasilianerinnen waren alle Prostituierte und die Türken ultramontan. Ah, die Muslime! Alles verrückte Terroristen und Selbstmordattentäter.

 Nun kommt noch dazu, dass eine gewisse Partei behauptet, dass die Ausländer schuld am Treibhauseffekt sind, ebenso für die Luftverschmutzung, den Müllberg, eigentlich für alles, was mit der Umwelt in Zusammenhang steht. Schuld sind sie. Es hat hier zu viele Ausländer und darum haben wir diese Umweltprobleme. Sonst noch was? 

Die Leute arbeiten wie Ochsen, zahlen Steuern, tragen zur sozialen Sicherheit bei und sollen Schuld an allem Übel sein. Ohne die ausländischen Arbeitskräfte ginge es mit der Schweiz bachab, ganz einfach, weil es nicht genügend Arbeitskräfte hätte.

 Interessanterweise kümmert es ja niemanden, woher jemand stammt, wenn er Geld auf die Banken trägt oder wenn es darum geht, eine Arbeit zu erledigen, für die sich die Schweizer zu gut sind. Auch wenn eine Millionärin mit Burka in ein Juweliergeschäft geht, wird sie innig umworben. Wäre dies eine arme Frau, die in einem Supermarkt einkaufen möchte, würden alle vor Schreck flüchten.

 Ah natürlich, genauso wie der muslimische Selbstmordattentäter zur Minderheit der Minderheit gehört, sind auch die Schweizer, die so denken, eine absolute Minderheit. Das wird hoffentlich auch so bleiben.

Chuva de canivete em Wettingen

22 May

Hoje à tarde em Wettingen:

Heute Nachmittag in Wettingen:

Macho macho man

22 May

Dois casos recentes chamaram a atenção pelo machismo absurdo de seus envolvidos. O primeiro deles chocou os Estados Unidos: Arnold Schwarzenegger estava se divorciando de sua mulher porque tinha um filho com a empregada da casa (fora outras sei lá quantas amantes).

Eu já ouvi muita gente falar de como algumas mulheres aplicam o “golpe da barriga”, ou seja, engravidam para casar com um homem mais rico que elas. Já estão falando que a empregada mexicana foi é esperta em ter filho com o patrão. Pois o que o “Arnie” (como a imprensa suíça chama o troglodita) fez? Muito antes da empregada (que ninguém sabe se engravidou “de propósito”) ele mesmo ja tinha dado o seu próprio golpe da barriga. Ou alguém acredita que um fisiculturista bombadão e ator de quinta chegaria a ser governador da California por méritos próprios (inteligência)?

Muitos outros atores que começaram a carreira como “homens bonitos” evoluíram, aprenderam, cresceram, se tranformaram. Schwarzenegger sempre foi um ator ruim que só fez filmes completamente medíocres.

Schwarzenegger casou em 1986 com Maria Shriver, sobrinha do ex- presidente John Kennedy, milionária e já famosa como jornalista. Muito bem relacionada no meio político foi ela quem introduziu o marido na política, apesar dela ser democrata e dele ser republicano. Shriver é autora de best-sellers, jornalista e produtora de filmes.

Outro caso de machismo latente foi o do poderosíssimo Dominique Strauss-Kahn, ex diretor do FMI. Típico parisiense do topo da pirâmide social (blasé total, pedante) , Strauss-Kahn tentou obrigar uma camareira de hotel a praticar sexo oral nele. A camareira não aceitou, denunciou e o poderoso está agora em prisão domiciliar nos EUA. Provavelmente ele achou que era obrigação daquela mulher negra e pobre satisfazer os prazeres de um homem tão “superior”.

Macho macho man

Zwei aktuelle Fälle von absurdem Machismus haben Aufmerksamkeit erregt. Der erste schockierte die Amerikaner: Arnold Schwarzenegger und seine Frau lassen sich scheiden, weil er der Vater des Sohnes der Haushälterin ist (daneben wird er wohl noch zig andere Geliebte gehabt haben).

Ich habe schon viele Leute sagen hören, dass gewisse Frauen den “Bauchbetrug” anwenden, oder eben, sie werden schwanger um einen reichen Mann zu heiraten. Schon wird geschrieben, wie doch die mexikanische Angestellte klug war, um vom Patron ein Kind zu bekommen. Was hat denn “Arnie” (so wird hier dieser Trogolodit genannt) getan? Viel vor der Angestellten (wo niemand mit Sicherheit weiss, ob sie absichtlich schwanger wurde) hat er doch den “Bauchbetrug” durchgezogen. Oder glaubt jemand, dass ein aufgepumpter Gewichtheber und drittklassiger Schauspieler es aus eigenem Verdienst (durch Intelligenz) schafft, Gouverneur des Staates Kalifornien zu werden?

Viele Schauspieler begannen eine Karriere als “Schönmänner” und haben sich entwickelt, lernten dazu, wuchsen und wandelten sich. Schwarzenegger aber bliebt stets ein schlechter Schauspieler und machte nur mittelmässige Filme.

Schwarzenegger heiratete 1986 Maria Shriver, die Nichte des Ex-Präsidenten John F. Kennedy, eine berühmte Journalistin und Millionärin. Mit guten Beziehungen zur Politik führte sie ihren Mann in die Politik ein (mit der Ausnahme, dass sie Demokratin und er Republikaner ist). Shriver ist eine Bestseller-Autorin, Journalistin und Filmproduzentin.

 Der andere aktuelle Fall von Machismus ist der einflussreiche Dominique Strauss-Kahn, Ex-Direktor des FMI. Typisch für einen der Pariser Oberklasse (blasiert/arrogant), zwang er ein Dienstmädchen zu oralem Sex. Das Dienstmädchen wehrte sich und zeigte ihn an, heute sitzt er in den USA im Gefängnis. Womöglich dachte er, es sei die Pflicht dieser armen dunkelhäutigen Frau, einen derart überlegenen Mann zu befriedigen.