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Brasil x Bosnia

29 Feb

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Nightmare before Christmas

24 Dec

De pesadelo na verdade não vi nada. Muito divertido o Natal/Carnaval da Avenida Paulista. Lotado, cheio de atrações, festa popular bem legal.

Sucuri pirarucu jacaré

13 Nov

Ziriguidum telecoteco

4 Nov

O Brasil tem ganhado uma série de reportagens e até edições de revistas inteirinhas dedicadas ao país na Alemanha e na Suíça. A Copa do Mundo e as Olimpíadas estao pondo o Brasil na roda como eu nunca tinha visto antes por aqui. Muitas reportagens criticam a demora na construção dos estádios participantes da Copa e outras falam sobre os casos de corrupção e as consequentes quedas dos vários ministros do governo Dilma. Claro, de uns dias para cá estão falando do câncer de Lula.

O que chama a atenção nas revistas dedicadas ao Brasil, bastante elogiosas, é a repetição de figurinhas. Já faz tempo que as reportagens são uma variação sobre o mesmo tema ou personagem.  Agora essa repetição está sendo ampliada. Rio é sempre favela, paisagem, tráfico e meninas do funk. São Paulo é sempre foto aérea ou panorâmica da imensidão de prédios, trabalho dos motoboys e tamanho da frota de helicópteros. Gente dormindo em redes nos barcos que navegam pelos rios amazônicos, as cataratas de Iguaçu, desfile das escolas de samba no Rio, plantação de café e índio vestido de índio para festa ou com pinturas de guerra, nada disso pode faltar.  Vez ou outra aparece uma foto de igreja em Ouro Preto ou a clássica foto da igreja em Paraty. Nunca vi uma reportagem sequer sobre o sul do Brasil.

A revista da Nespresso, grátis, sempre muito bonita visualmente,  trouxe o Vik Muniz na capa e uma série de reportagens com todos os ingredientes citados no páragrafo acima. Sempre no tom do exclusivo e elegante consumidor Nespresso, pessoa mais cool do mundo. A soberba em pessoa. A Geo alemã fez uma edição muito bonita do Brasil. Apesar dos clichês em todos os textos, escritos por alemães, tem fotos lindas. Mas claro, fotos de escola de samba, motoboy em São Paulo, rede pendurada na Amazônia, meninas gatinhas da favela, futebol, açaí… E agora, muitas revistas, inclusive as de moda, têm feito reportagens sobre Inhotim, o museu do Bernardo Paz em Minas Gerais.

Eu não tenho a mínima idéia de como funciona o marketing para vender um brasileiro no exterior. Mas todas as revistas que falam sobre Artes Plásticas brasileiras falam do Vik Muniz (ainda bem, antes era sobre o Romero Brito), todas que falam sobre gastronomia falam só sobre o Alex Atala e todas que falam de viagens mostram as mesmas paisagens. Cinema é sempre Cidade de Deus ou Tropa de Elite. Literatura, bom literatura brasileira nem existe aqui. Depois que passou a febre Paulo Coelho, passamos a ser inexistentes na Literatura. Arquitetura é Niemeyer e ponto final.

É como se um Brasil enorme não existisse e junto um monte de gente talentosa. Uma pena.

Etliche Berichte sind in der letzten Zeit über Brasilien erschienen, einige Zeitschriften in Deutschland und der Schweiz waren gar gänzlich dem Land gewidmet. Die bevorstehende Fussballweltmeisterschaft und die anstehenden Olympischen Spiele lassen Brasilien hierzulande im Focus erscheinen, wie ich es nie zuvor sah. Viele Berichte kritisieren die Verzögerungen beim Bau der Stadien in denen Weltmeisterschaftsspiele stattfinden sollen, andere behandeln die Korruptionsfälle und die damit verbundenen Rücktritte diverser Minister der Regierung Dilma. Und natürlich wird in jüngster Zeit auch über den an Krebs erkrankten Lula berichtet.

Was in den schmeichelnden Berichten über Brasilien in den Zeitschriften auffällt, ist die Wiederholung alter Klischees. Schon seit einiger Zeit werden gleiche Themen und Personen in den Berichten einfach etwas variiert. Nun werden diese Wiederholungen einfach ausgebaut. Berichte über Rio haben immer Favelas, Landschaft, Verkehr und zu Funkmusik tanzende junge Mädchen drin. Bei Sāo Paulo gibt es immer Luftaufnahmen oder Panoramaansichten mit tausenden von Hochhäusern zu sehen sowie einen Bericht über die Arbeit der Motorradkuriere und die Erwähnung, dass es eine immense Anzahl an Helikoptern in der Stadt gibt. Auf den Seiten über den Amazonas sieht man immer in Hängematten schlafende Leute auf den Booten die dort zirkulieren. Nie fehlen die Wasserfälle, Sambaschulen von Rio beim Karnevalsumzug, Kaffeeplantagen und einheimische Indianer verkleidet als Indianer auf dem Weg zu einem Fest oder mit Kriegsbemalung. Ab und zu erscheint eine Kirche von Ouro Presto oder die klassische Aufnahme der Kirche von Paraty. Nie sah ich einen Bericht über den Süden von Brasilien.

Die Gratiszeitschrift von Nespresso, wie immer schön anzusehen, brachte auf dem Titelblatt Vik Muniz und danach eine Serie zu allen oben aufgezählten Inhalten. Alles im Stile der exklusiven und eleganten Nespresso-Konsumenten; den coolsten Menschen auf dieser Welt. Der Stolz in Person. Das deutsche GEO brachte eine schöne Ausgabe mit dem Thema Brasilien. Abgesehen von den Klischees in jedem der Texte sind auch dort schöne Bilder zu sehen. Und natürlich wieder: Sambaschulen, Motorradkuriere in Sāo Paulo, Hängematten in Booten auf dem Amazonas, wunderschöne Mädchen aus Favelas, Fussball, Acai… Neuerdings bringen viele Zeitschriften, inklusive den Modezeitschriften, Fotos und Berichte über das Inhotim, das Openair-Museum von Bernardo Paz in Minas Geras.

Ich hab nicht die leiseste Ahnung, wie man ein Marketing aufzieht, um Brasilien im Ausland zu vermarkten. Doch alle Zeitschriften die über brasilianische Kunst berichten bringen Vik Muniz (wenigsten über ihn, vorher war es Romero Brito), alle die über die Gastronomie schreiben, berichten über Alex Atala und alle die über die Landschaft schreiben, zeigen stets die gleichen Landstriche. Bei den Kinofilmen ist es “City of God” oder “Tropa de Elite”. Literatur, nun gut, die existiert hier gar nicht. Nachdem das Paulo Coelho – Fieber abflachte sind wir diesbezüglich inexistent in der Literatur. Architektur und Niemeyer soll hier der Abschluss sein.

Als würde es ein riesige Brasilien gar nicht geben, das ein Vielzahl talentierter Leute besitzt. Schade.

Tem mas acabou

9 Jun

A despedida de Ronaldo da Seleção Brasileira aconteceu anteontem no jogo Brasil X Romênia no estádio do Pacaembú em SP. No video retirado do You Tube, Ronaldo aparece com o filho mais velho, Ronald (gigante!) e Alex, recentemente reconhecido como filho legítimo do jogador:

Es gibt ihn noch, aber er hat aufgehört 

Der Abschied von Ronaldo aus der Nationalmannschaft war vorgestern beim Spiel gegen Rumänien im Stadion Pacaembu in SP. Auf dem Video (Quelle: YouTube) kann man Ronaldo zusammen mit seinen beiden Söhnen sehen (dem älteren Ronaldo (enorm gross!) und Alex, den er kürzlich als legitimen Sohn anerkannte).

E o comercial maravilhoso da Nike (Before e After Ronaldo):

Und den wunderschönen (kommerziellen) Film aus dem Hause Nike (Vor und nach Ronaldo):

Vou de taxi, cê sabe…

1 Jun

Outro dia, saindo de uma reunião onde eu era a única estrangeira entre uns vinte suíços (mentira, tinha uma alemã também) reparei que todo mundo, sem exceção, foi embora de bicicleta. Menos eu. Eu fui embora à pé. De Havaianas. Mas se circulassem taxis nas ruas de Wettingen, eu ía de taxi, com certeza!

Incrível como certos hábitos, que muitas vezes começam na infância, fazem muita diferença no cotidiano das pessoas. Eu nunca dirigi porque sempre tive medo. Tentei uma época, tive carro mas quase nunca usava. Acabava sempre pegando um taxi até que desisti de vez do carro. Durante anos ía trabalhar de taxi (quase sempre) ou de metrô e voltava (quase sempre) de carona. Bicicleta, só na mais tenra infância quando eu morava numa casa numa vila.

Esse ano comprei uma bicicleta que tá lá enfeitando a garagem. Poxa, andar de bicicleta em Wettingen é perfeito! Além de ser saudável, é ecologicamente correto e seguro. Mas e a preguiça? Tirar a corrente, sair da garagem (tem uma subidinha pra empurrar) e depois pôr a corrente de novo e na volta fazer tudo de novo? Dá uma preguiça… E o capacete? Vai suar a cabeça e depois vai ter que lavar o cabelo e secar.

Pra mim bicicleta ainda é como caminhada. Eu acho a paisagem da Suíça linda no verão. A gente quase sempre viaja para alguma montanha. E come. E dorme. E nada de subir montanha. Descer, tudo bem mas subir… Tenho umas fotos em montanhas suíças onde eu estou de Havaianas no pé! Todo mundo com botinhas de caminhada e eu de chinelo. Com cara de quem subiu a montanha (de bondinho) pra poder comer no restaurante lá em cima.

Muitos brasileiros adoram caminhadas. Mas a maioria tem como ideal de lazer passar o dia inteiro bebendo numa praia. Nisso eu ainda sou bem brasileira. Posso passar o dia inteiro numa piscina pública com 30° na cabeça até sair torrada e manchada de lá.

* Para quem vai passar o verão por aqui e quer caminhar (mas sem sofrer com muito esforço!), eu indico os cantões de Appenzell e Graubünden. As paisagens e a comida do Graubünden são as melhores da Suíça!

Gewohnheiten

 Vor ein paar Tagen verliess ich als einzige Ausländerin (stimmt gar nicht, es hatte noch eine Deutsche dabei) unter 20 Schweizern eine Sitzung und sah alle anderen draussen auf ihre Fahrräder steigen und davon fahren. Einzig ich machte mich zu Fuss auf den Heimweg, in Havaianas. Würden hier Taxis zirkulieren, hätte ich eines genommen und wäre so nach Hause gefahren, ganz bestimmt!

Unglaublich, wie einige Gewohnheiten, an die man sich oft schon seit Kindheit gewöhnt, das tägliche Leben bestimmen. Ich fuhr nie Auto, hatte stets Angst. Ich versuchte es sogar eine Zeit lang, hatte sogar ein Auto, brauchte es allerdings praktisch nie. Letztendlich nahm ich stets ein Taxi und irgendwann gab ich das Autofahren ganz auf. Während Jahren fuhr ich mit dem Taxi zur Arbeit oder nahm die Metro, nach Hause brachten mich oft Arbeitskollegen, die den etwa gleichen Weg hatten. Velo fuhr ich nur in meiner frühen Kindheit, als ich noch in einem Haus an einer Wohnstrasse wohnte.

Dieses Jahr kaufte ich mir ein Velo, welches nun die Garage schmückt. Fahrradfahren in Wettingen wäre doch wunderbar! Abgesehen davon auch noch gesund, umweltfreundlich und sicher. Doch die Trägheit! Die Kette öffnen, das Rad aus der Garage stossen (es hat da eine recht steile Rampe) und später muss man die Kette wieder umlegen und beim Rückweg alles noch einmal. Und der Helm? Darunter würde ich schwitzen, die Haare wären danach nass und ich muss sie schon wieder waschen und föhnen.

Für mich ist Velofahren wie Wandern. Ich finde die Landschaft der Schweiz im Sommer sehr schön. Wir gehen fast jeden Sommer auf irgend einen Berg, essen dort und gehen wieder nach Hause. Nichts von wegen Berge erklettern. Runterlaufen ist ja in Ordnung, aber hochkrakseln … Auf einigen Fotos von früher kann man mich auf den Berggipfeln in Havaianas sehen! Alle haben Wanderschuhe an und ich stehe da mit meinen Sandalen. Man sieht von weitem, dass da jemand mit der Bahn den Berg hoch kam, um auf dem Gipfelrestaurant zu essen.

Viele Brasilianer lieben es zu Wandern. Doch die Meisten empfinden den ganzen Tag am Strand zu sitzen und zu trinken als echte Freizeit. In diesem Punkt bin ich noch ganz Brasilianerin. Ich kann gut und gerne den ganzen Tag in einem Schwimmbad bei 30 Grad an der Sonne sitzen, bis ich sonnengegrillt und mit Bikiniabdruck wieder nach Hause gehe.

 *Wer den Sommer mit Wandern hier verbringen will (aber ohne allzu fest zu Leiden), für die empfehle ich die Kantone Appenzell und Graubünden. Landschaft und Essen sind dort am besten.

Suíços: os primeiros imigrantes no Brasil

25 Mar

O Brasil é um país de “estrangeiros”. De brasileiro “puro” só os índios que já habitavam o país muito antes da chegada dos portugueses em 1500. Na mesma época dos portugueses, também exploraram a costa brasileira, os espanhóis, os holandeses, os ingleses e os franceses.

Com os exploradores vieram os escravos da Africa, principalmente os Bantus (do que hoje seriam Angola, Congo e Moçambique) e os oeste africanos (Costa do Marfim, Benin, Togo e Nigéria).

Em 1807, por causa da soberania de Napoleão na Europa e do bloqueio que impedia os europeus de negociarem com os ingleses, Dom João e toda a corte portuguesa (15 mil pessoas) se mudaram para o Brasil e fizeram do Rio de Janeiro a capital de Portugal.

Mesmo antes do fim oficial da escravidão (em 1888), o Brasil já precisava de mão de obra para as fazendas e para colonizar áreas de floresta. Então entre 1818 e 1819 chegam ao Brasil os primeiros imigrantes não portugueses: os suíços!

O governo português- brasileiro “organizou” a vinda dos suíços para colonizar a serra fluminense (no Rio de Janeiro). Tudo foi um horror. Muitos suíços morreram ainda antes do embarque, nos acampamentos em cima de pântanos na Holanda, de malária, tifo e desinteria.

A viagem nos navios era feita quase no mesmo esquema do transporte de escravos. Dos 2006 suíços que se alistaram (830 pessoas de Fribourg, 500 de Berna , 160 do Valais, 90 do Vaud, 5 de Neuchâtel, 3 de Geneve, 143 do Aargau, 118 de Solothurn, 140 de Lucerna e 17 do Schwyz), 1617 chegaram vivos no Brasil (alguns bebês nasceram durante as viagens).

Na chegada, os imigrantes foram alojados em apenas 100 casas para 1617 pessoas, logo cada casa abrigava até 20. Depois das terríveis viagens de navio, os suíços tinham que se deslocar por mais 120 km. Grande parte do trajeto era feita de barco por rio e outra em carroças. A mata atlântica brasileira é muito húmida, densa e bastante povoada por insetos, macacos, cobras e onças. Tudo que um suíço não está acostumado.

Chegando ao “paraíso” prometido, os imigrantes constataram que a terra era ruim para o plantio e as condições de trabalho eram péssimas. Trabalhavam praticamente como escravos.

Muitos suíços foram embora. Alguns voltaram para a Suíça, outros ficaram no Brasil. A cidade de Nova Friburgo nasceu dessa primeira leva de imigrantes. Uma segunda leva de imigrantes suíços chegou ao Brasil a partir de 1850.

Algumas famílias suíças que emigraram para o Brasil: os nomes estão depois da tradução em alemão.

Nova Friburgo em antigos cartões postais:

Schweizer: Die ersten Einwanderer Brasiliens, unter ihnen 143 aus dem Aargau

Brasilien ist ein Land voller “Einwanderer”. “Reine” Brasilianer sind nur die Indianer, sie lebten dort schon lange vor der Ankunft der Portugiesen im Jahr 1500. Zur gleichen Zeit erkundeten auch die Spanier, Holländer, Engländer und Franzosen die Küste Brasiliens.

Mit den Entdeckern kamen auch die Sklaven aus Afrika, vor allem Bantus (aus dem heutigen Angola, Kongo und Mosambik) sowie Ostafrikaner (hauptsächlich aus der Elfenbeinküste, Benin, Togo und Nigeria). Um 1807 flüchtete der portugiesische König Dom João zusammen mit dem Adel und den Bediensteten (insgesamt 15’000 Personen) vor Napoleon nach Brasilien und machte Rio de Janeiro zur Hauptstadt Portugals.

Schon vor dem offiziellen Ende der Sklaverei (1888) brauchte Brasilien Arbeitskräfte für die grossen landwirtschaftlichen Höfe und um Gebiete bis hin zu Waldflächen zu besiedeln oder zu bewirtschaften. So zwischen 1818 und 1819 kamen die ersten Immigranten nach den Portugiesen: die Schweizer!

Die “portugiesisch-brasilianische” Regierung “organisierte das Kommen” von Schweizern, um die fluminensischen Hügel Rios zu besiedeln. Alles war ein Horror. Angefangen mit ähnlich überfüllten Schiffen wie die der Sklaven. Von 2006 angeworbenen Schweizern (dokumentiert sind: 830 aus Freiburg/Fribourg, 500 aus Bern, 160 aus der Waadt, 5 aus Neuenburg, 3 aus Genf, 143 aus dem Aargau, 118 aus Solothurn, 140 aus Luzern und 17 aus Schwyz) kamen nur 1617 lebend in Brasilien an.

 Nach der Ankunft wurden sie in nur gerade 100 Häusern verfrachtet. Einige Häuser hatten 20 Bewohner. Nach dieser schrecklichen Reise mussten die Schweizer noch 120 km weiter reisen. Ein Grossteil der Reise verlief auf Flüssen, der Rest wurde mit Karren bewältigt. Der Atlantische Regenwald Brasiliens ist sehr feucht, dicht und besitzt reichlich Insekten, Affen, Schlangen und Jaguars. Alles Dinge, an die sich ein Schweizer nicht gewöhnt ist.

Angekommen im “Paradies” mussten die Immigranten feststellen, dass die Erde zum Anbau ungeeignet und die Arbeitsbedingungen miserabel waren. Sie arbeiteten praktisch wie Sklaven.

Viele Schweizer zogen weg. Einige blieben in Brasilien, andere kehrten in die Schweiz zurück. Die Stadt Nova Friburgo wurde von diesen ersten Immigranten gegründet. Eine zweite Welle schweizer Einwanderer kam Anfang 1850.

Namen von Schweizer Familien die nach Brasilien emigrierten:

Thurler, Verly, Darrieux, Tardin, Sangy, Ouverney, Robadey, Stutz, Savoy, Knust, Frossard, Bussinger, Pilloud, Musy, Curty, Gauthier, Balmat, Bussard, Moser, Meyer, Keller, Boechat, Leimgruber, Monerat, Lutterbach, Gachet, Marchon, Magnin, Gremion, Genilloud, Fauchez, Wemellinger, Klein, Zehnder, Kaiser, Herdy, Rime, Hufieux, Grandjean, Dafflon, Folly, Bapst, Friaux, Baudin, Falnfach, Hennard, Molliez, Reganney, Noverat, Pinel, Burnier, Schibli, Benz, Uebelhard, Jaccoud, Bonn, Ansermet, Maffort, Eyer, Mury, Rutschmann, Lugon, Huguenin, Boy, Desbossens, Delacroix, Voulauthen, Jaquet, Rigolet, Armingaud, Gayes, Schnebelli, Steinegger, Fridolin, Winkler, Oberson, Piller.

Para saber mais sobre a imigração suíça no Brasil:

Um mehr über die schweizer Immigration zu erfahren:

Nova Friburgo – A Suíça Brasileira

Nova Friburgo Colonizações suíça e alemã

Migração suíça

Suíços do Brasil

Imigração suíça no Brasil

Staatsarchive nach Nova Friburgo

Brasil e Suíça lavando mais branco

20 Mar

Segundo a revista Exame, os brasileiros têm mais dinheiro na Suíça do que os chineses. O Banco Central do Brasil diz que, oficialmente, os brasileiros mantêm mais de 6 bilhões de dólares em contas declaradas mas confirma que segundo os bancos suíços esse valor deve ser dez vezes maior. Ainda segundo a revista, o total da fortuna dos brasileiros na Suíça é maior que o da Índia, Arábia Saudita e China.

Muitos suíços imaginam o Brasil como uma terra distante com praias, favelas, bandidos, sucuris andando na rua ao lado de macacos e um monte de prostitutas dando mole. Estão certos, exceto pelas cobras e pelos macacos. Mas essa visão completamente limitada e preconceituosa distorce a realidade. Muitos suíços viajam para o país para fazer turismo sexual e lógico que assim acabam acreditando que no Brasil só tem prostituta e bandido.

 Acho engraçado quando falo com um suíço muito rico e esnobe. Dá vontade de mostrar que a casa chique que ele tanto quer exibir é do tamanho da casa dos empregados de brasileiro rico. Lógico, brasileiro rico não arruma nem a própria cama sozinho. Mas se for para entrar nesses (de)méritos, rico brasileiro vive bem melhor que rico europeu por isso que eles ainda estão lá mas escondem o dinheiro aqui.

O Brasil tem uma elite milionária bem grandinha e bem vistosa mas também tem classe média e muita gente que rala pra caramba com honestidade (a grande maioria do povo). Lavar dinheiro é um luxo para poucos.

Brasilien und die Schweiz waschen weisser

Gemäss der Zeitschrift Exame haben die Brasilianer mehr Geld in der Schweiz als die Chinesen. Gemäss der “Banco Central” haben die Brasilianer 6 Billionen Dollar deklariertes Geld in der Schweiz. Laut den Schweizer Banken sollte es aber zehnmal mehr sein. Ebenfalls soll gemäss der Zeitschrift das Total an Vermögen der Brasilianer auf Schweizer Banken grösser sein als das von Indien, Saudi-Arabien und China.

Viele Schweizer stellen sich Brasilien als ein fernes Land vor mit Stränden, Slums, Banditen, Anakondas und Affen auf den Strassen sowie voll mit flirtenden Prostituierten. Mit der Ausnahme der Affen und Anakondas haben sie Recht. Allerdings ist diese Sicht sehr limitiert und verdreht voreingenommen die Realität.

Ein Grund warum Schweizer nach Brasilien reisen ist der Sextourismus. So ist es auch nur logisch, dass für sie Brasilien ein Land voller Banditen und Prostituierten ist.

Es ist amüsant, mit einem reichen und versnobten Schweizer zu reden. Man bekommt geradezu Lust, ihm zu zeigen, dass sein grosses schickes Haus, das er so gerne vorzeigt, in etwa dem entspricht, was ein Angestellter eines reichen Brasilianers besitzt. Es versteht sich von selbst, dass ein reicher Brasilianer nicht einmal das eigene Bett selber macht. Lässt man sich schon einmal auf einen solch dummen Vergleich von Vorzügen  ein (sofern es denn solche sind), so lebt ein reicher Brasilianer wesentlich besser, darum lebt er ja auch noch in Brasilien und versteckt sein Geld hier.

Brasilien hat eine recht grosse und prächtige Millionärselite, besitzt aber auch eine Mittelklasse und viele schwer arbeitende und ehrliche Menschen (die grosse Mehrheit des Volkes). Geld zu waschen ist ein Luxus für wenige.

Surf de rio no Aargau e na Amazônia

18 Mar

O surf é o segundo esporte mais popular entre os homens no Brasil, só perde para o futebol. Com uma costa de  mais de oito mil quilômetros não fica difícil imaginar o porquê da popularidade do surf no Brasil. Mais de oito milhões de pessoas (grande maioria masculina) praticam o surf.  Para a prática do esporte só é necessário um calção e uma prancha e esta pode ser comprada bem barata se for usada.

Aqui na Suíça o esporte mais popular é na neve. Todo suíço esquia ou faz snowboard, o surf caro da neve. Mas tem suíço que surfa na água também. Lendo uma interessante reportagem na Swissinfo fiquei sabendo que aqui tem gente surfando nos rios. O surf de rio daqui é praticado em uma onda estacionária que se forma por um grande volume de água resultante de uma pedra ou uma construção. Veja no vídeo abaixo os suíços em ação em Bremgarten, no rio Reuss, aqui no Aargau.

Flusssurfing im Aargau und in Amazonien

Surfing ist nach Fussball der zweitbeliebteste Sport der Männer in Brasilien. Bei der über achttausend Kilometer langen Küste Brasiliens ist dies wohl auch nicht besonders verwunderlich. Mehr als acht Millionen (mehrheitlich Männer) surfen in Brasilien. Zum Surfen braucht man nur gerade eine Badehose (oder Shorts) und ein Brett. Das Brett kann man billig kaufen, sofern es gebraucht ist.

Hier in der Schweiz sind die Wintersportarten am populärsten. Fast jeder Schweizer fährt Ski oder Snowboard. Aber Schweizer surfen ebenfalls. Ich habe einen interessanten Artikel von Swissinfo gelesen und erfahren, dass es hier Leute gibt, die auf den Flüssen surfen. Das Flusssurfen wird hier an Stellen praktiziert, wo eine grosse Menge Wasser Flussschwellen hinabstürzen oder durch Verbauungen oder Felsblöcke sich grössere Wellen bilden. Im Video unten surft ein Schweizer hier im Aargau bei Bremgarten auf der Reuss.

No Brasil também tem surf de rio mas beeem diferente. Se na Suíça, os surfistas de rio não saem do lugar, no Brasil eles surfam quilômetros sem parar. Por lá, surfam a pororoca, fenômeno que ocorre na Amazônia provocado pelo encontro das águas do rio com o mar, e por certas condições climáticas,  nas luas cheia e novas entre janeiro e maio. A elevação de água chega a seis metros de altura a 30 km por hora.  O melhor lugar para surfar a pororoca é no rio Araguari, no Amapá, onde o rei é o curitibano Sérgio Laus que já surfou quase doze quilômetros em 36 minutos!

In Brasilien wird auch auf den Flüssen gesurft, nur auf ganz andere Art. Während in der Schweiz die Surfer immer an der gleichen Stellen bleiben, surfen sie in Brasilien Kilometer flussabwärts. Sie surfen die “Pororoca”, ein Phänomen das man in Amazonien findet, verursacht durch den Zusammenfluss von Meer und Flusswasser, allerdings nur bei gewissen klimatischen Bedingungen, Voll- oder Neumond und nur zwischen Januar und Mai. Die Wellen erreichen eine Höhe von bis zu sechs Metern und eine Geschwindigkeit von bis zu 30 km pro Stunde. Der beste Ort um eine Pororoca zu surfen liegt im Bundesstaat Amapá auf dem Fluss Araguari, wo der König der Flusssurfer, Sérgio Laus aus Curitiba, schon 36Minuten lang eine Strecke von fast 12 Kilometern surfte.