Tag Archives: bicicleta

De brincadeira, subir ladeira

30 Aug

Eu tinha uma reunião ontem que começava às sete e meia. Antes das sete, tomei banho, me vesti e olhei pro céu: não vai chover. Temperatura amena, uns 18 graus. Perfeito para ir de bicicleta. Desci para a garagem levando minha bolsa, um casaco extra para a volta e o elástico com ganchos para segurar a tralha dentro da cestinha. Esqueci a chavinha para abrir a corrente. Voltei. Desci de novo. Olhei pro capacete no armário. Nem pensar. Com 18° vou suar e na volta, depois das dez da noite, quando já estiver uns 12 ° graus, não vou lavar e secar os cabelos. Nem a pau.

Coloquei a bolsa na cesta, vesti o casaco extra que não coube na cestinha e tentei abrir a corrente. A chave não entrava. Três tentativas depois, funcionou. Empurrei a bicicleta ladeira acima para sair da garagem. Ainda tinha sol. Tirei o elástico que segura a bolsa e peguei meus óculos que estavam dentro. Bolsa de novo na cestinha, elástico e vamos. Mais uma vez empurrei a bicicleta. Não tive coragem de atravessar a avenidona pedalando.

Passada a avenida, finalmente pude pedalar. Esqueci de pôr a luzinha em contato para ligar. Parei, desci, arrumei o dínamo e continuei. Esqueci que a próxima rua está em obras! Tinha duas opções: dar uma volta enorme e andar pela avenidona ou encarar um trecho de mountain bike com uma bicicleta Budget do Migros (a mais bartata do mercado). Fui trepidando, balançando e detonando a coitada. Quase me espatifei na rua depois de passar em um buraco cheio de pedras.

Pedalei mais cinco minutos e cheguei na reunião. Descabelada, suando como numa sauna, exausta. Entrei na sala acabada. O trajeto todo durou dez minutos. Por sorte a reunião duraria quase três horas, tempo suficiente para ficar sentadinha me recuperando para a volta.

Europeu ama bicicleta. O sucesso do Tour de France, do Giro d’ Italia e outras competições de resistência e força só confirmam isso. Aqui na Suíça, todo mundo anda de bicicleta, mesmo no inverno com temperaturas baixíssimas. Faz parte da educação iniciar as crianças de quatro, cinco anos de idade no hábito de andar de bicicleta. Por volta dos 12 anos, quando as crianças estão deixando o primário, elas devem fazer um curso e um teste (como uma auto-escola) para serem habilitadas a dirigir suas bikes pelas ruas das cidades. Quase todos os adolescentes se locomovem de bicicleta.

Os motoristas de carro costumam respeitar os ciclistas e também os pedestres. Existem ciclovias por todos os lados em todas as cidades. O capacete não é obrigatório mas deveria ser (olha só quem fala…): seu uso reduz em 75% os riscos de um acidente.

O paraíso é quase perfeito, a não ser por um ou outro roubo. E uma ou outra pessoa sem nenhuma habilidade.

 

Aus Spass den Berg hoch kraxeln

Um 19.30h hatte ich gestern eine Sitzung. Davor ging ich duschen, machte mich bereit und sah zum Himmel hoch: es wird nicht regnen. Es hatte etwa 18 Grad, milde Temperatur also, ideal um mit dem Velo zur Sitzung zu fahren. Mit einer Tasche in der Hand ging ich in die Garage. Die Jacke für den Heimweg trug ich auf dem Arm und die Gummispinne mit Hacken, um die Tasche im Korb zu sichern, in der Hand. Den Schlüssel für das Kabelschloss habe ich oben vergessen. Ich ging zurück. Nun sah ich den Helm im Schrank an: “Auf keinen Fall”. Bei 18 Grad werde ich schwitzen und wenn ich nach zehn Uhr in der Nacht heimkehre, habe ich keine Lust mehr, die Haare zu waschen. Nein, kein Helm!

Die Tasche wurde im Korb auf dem Gepäckträgers festgebunden, die Jacke musste ich anziehen, sie hatte keinen Platz mehr im Korb. Nun das Schloss öffnen. Der Schlüssel schien anfänglich nicht zu passen. Nach drei Versuchen hat es dann aber funktioniert. Das Rad musste ich von der Garage eine Rampe hoch schieben. Die Sonne schien noch. Ich lockerte die Gummispinne, welche die Tasche sicherte und nahm meine Sonnenbrille aus der Tasche. Nun wieder alles festmachen. Wieder schob ich das Velo, mir fehlte es an Mut, die Hauptstrasse fahrend zu überqueren.

Auf der andern Seite konnte ich endlich losfahren. Man sollte gegen Abend nie ohne Licht unterwegs sein, ich hielt an und stieg wieder vom Rad, um den Dynamo in Position zu bringen. Zwanzig Meter weiter vorne der nächste Stopp. Die Strasse wird saniert. Es gab zwei Optionen: einen grossen Umweg fahren und das auf dieser belebten Hauptstrasse oder einem Mountain-Bike-Abschnitt mit einem Migros-Budget-Velo ins Auge zu sehen. Das arme Rad musste zittern und hin und her schaukeln. Fast wäre ich bei einem mit Steinen gefüllten Loch gestürzt.

Nach ein paar Minuten war ich dann am Ziel. Die Haare durcheinander, schwitzend wie in einer Sauna und erschöpft. Als ich in den Sitzungsraum trat war ich schon fix und fertig. Zehn Minuten brauchte ich bis dorthin. Zum Glück dauerte die Sitzung drei Stunden, genug Zeit also für eine gründliche körperliche Erholung vor der Rückreise.

Europäer lieben Fahrräder. Der Erfolg der Tour de France, des Giro und anderer Ausdauer- und Kraftwettbewerbe bestätigen dies. Hier in der Schweiz fahren alle Velo, auch im Winter bei tiefsten Temperaturen. Es ist Teil der Erziehung, den Kindern schon mit vier oder fünf Jahren das Fahrrand fahren beizubringen. Um die 12 Jahre, wenn sie die Primarschule verlassen, machen sie dann noch einen Kurs mit Abschlusstest in der Schule (ähnlich einer Autofahrschule), um auch fähig zu sein, mit ihren Velos in den Strassen der Stadt zu zirkulieren. Fast alle Jugendliche bewegen sich mit Fahrrädern fort.

Die Autofahrer sind sich an Füssgänger und Velofahrer gewöhnt und respektieren diese auch. Überall findet man Radwege, in jeder Stadt. Das Tragen eines Helmes ist nicht obligatorisch, sollte es aber sein (sagt gerade die Richtige …): das Tragen eines Helmes reduziert die Verletzungsgefahr um 75%.

Das Paradies ist fast perfekt, wären nicht die Velodiebe. Und die eine oder andere völlig unfähige Person.

 

 

 

Vou de taxi, cê sabe…

1 Jun

Outro dia, saindo de uma reunião onde eu era a única estrangeira entre uns vinte suíços (mentira, tinha uma alemã também) reparei que todo mundo, sem exceção, foi embora de bicicleta. Menos eu. Eu fui embora à pé. De Havaianas. Mas se circulassem taxis nas ruas de Wettingen, eu ía de taxi, com certeza!

Incrível como certos hábitos, que muitas vezes começam na infância, fazem muita diferença no cotidiano das pessoas. Eu nunca dirigi porque sempre tive medo. Tentei uma época, tive carro mas quase nunca usava. Acabava sempre pegando um taxi até que desisti de vez do carro. Durante anos ía trabalhar de taxi (quase sempre) ou de metrô e voltava (quase sempre) de carona. Bicicleta, só na mais tenra infância quando eu morava numa casa numa vila.

Esse ano comprei uma bicicleta que tá lá enfeitando a garagem. Poxa, andar de bicicleta em Wettingen é perfeito! Além de ser saudável, é ecologicamente correto e seguro. Mas e a preguiça? Tirar a corrente, sair da garagem (tem uma subidinha pra empurrar) e depois pôr a corrente de novo e na volta fazer tudo de novo? Dá uma preguiça… E o capacete? Vai suar a cabeça e depois vai ter que lavar o cabelo e secar.

Pra mim bicicleta ainda é como caminhada. Eu acho a paisagem da Suíça linda no verão. A gente quase sempre viaja para alguma montanha. E come. E dorme. E nada de subir montanha. Descer, tudo bem mas subir… Tenho umas fotos em montanhas suíças onde eu estou de Havaianas no pé! Todo mundo com botinhas de caminhada e eu de chinelo. Com cara de quem subiu a montanha (de bondinho) pra poder comer no restaurante lá em cima.

Muitos brasileiros adoram caminhadas. Mas a maioria tem como ideal de lazer passar o dia inteiro bebendo numa praia. Nisso eu ainda sou bem brasileira. Posso passar o dia inteiro numa piscina pública com 30° na cabeça até sair torrada e manchada de lá.

* Para quem vai passar o verão por aqui e quer caminhar (mas sem sofrer com muito esforço!), eu indico os cantões de Appenzell e Graubünden. As paisagens e a comida do Graubünden são as melhores da Suíça!

Gewohnheiten

 Vor ein paar Tagen verliess ich als einzige Ausländerin (stimmt gar nicht, es hatte noch eine Deutsche dabei) unter 20 Schweizern eine Sitzung und sah alle anderen draussen auf ihre Fahrräder steigen und davon fahren. Einzig ich machte mich zu Fuss auf den Heimweg, in Havaianas. Würden hier Taxis zirkulieren, hätte ich eines genommen und wäre so nach Hause gefahren, ganz bestimmt!

Unglaublich, wie einige Gewohnheiten, an die man sich oft schon seit Kindheit gewöhnt, das tägliche Leben bestimmen. Ich fuhr nie Auto, hatte stets Angst. Ich versuchte es sogar eine Zeit lang, hatte sogar ein Auto, brauchte es allerdings praktisch nie. Letztendlich nahm ich stets ein Taxi und irgendwann gab ich das Autofahren ganz auf. Während Jahren fuhr ich mit dem Taxi zur Arbeit oder nahm die Metro, nach Hause brachten mich oft Arbeitskollegen, die den etwa gleichen Weg hatten. Velo fuhr ich nur in meiner frühen Kindheit, als ich noch in einem Haus an einer Wohnstrasse wohnte.

Dieses Jahr kaufte ich mir ein Velo, welches nun die Garage schmückt. Fahrradfahren in Wettingen wäre doch wunderbar! Abgesehen davon auch noch gesund, umweltfreundlich und sicher. Doch die Trägheit! Die Kette öffnen, das Rad aus der Garage stossen (es hat da eine recht steile Rampe) und später muss man die Kette wieder umlegen und beim Rückweg alles noch einmal. Und der Helm? Darunter würde ich schwitzen, die Haare wären danach nass und ich muss sie schon wieder waschen und föhnen.

Für mich ist Velofahren wie Wandern. Ich finde die Landschaft der Schweiz im Sommer sehr schön. Wir gehen fast jeden Sommer auf irgend einen Berg, essen dort und gehen wieder nach Hause. Nichts von wegen Berge erklettern. Runterlaufen ist ja in Ordnung, aber hochkrakseln … Auf einigen Fotos von früher kann man mich auf den Berggipfeln in Havaianas sehen! Alle haben Wanderschuhe an und ich stehe da mit meinen Sandalen. Man sieht von weitem, dass da jemand mit der Bahn den Berg hoch kam, um auf dem Gipfelrestaurant zu essen.

Viele Brasilianer lieben es zu Wandern. Doch die Meisten empfinden den ganzen Tag am Strand zu sitzen und zu trinken als echte Freizeit. In diesem Punkt bin ich noch ganz Brasilianerin. Ich kann gut und gerne den ganzen Tag in einem Schwimmbad bei 30 Grad an der Sonne sitzen, bis ich sonnengegrillt und mit Bikiniabdruck wieder nach Hause gehe.

 *Wer den Sommer mit Wandern hier verbringen will (aber ohne allzu fest zu Leiden), für die empfehle ich die Kantone Appenzell und Graubünden. Landschaft und Essen sind dort am besten.

Pedalada pelada em SP

13 Mar

Ontem à noite um grupo de cerca de 250 ciclistas participou da quarta edição da Pedalada Pelada, versão brasileira da World Naked Bike Ride O movimento, que acontece em diversas cidades do mundo, pretende chamar atenção para a fragilidade das bicicletas nos trânsitos das cidades grandes. A nudez representa a falta de proteção dos ciclistas no trânsito.

Ném todo mundo pedalou pelado. Numa noite fria para os padrões do verão paulistano, muita gente só tirou a roupa depois de um tempo pedalando. O evento ocorreu sem nenhum incidente.

Nackt durch SP pedalieren

Gestern nacht nahmen bei der vierten Austragung der brasilianischen Version des “World Naked Bike Ride” in SP etwa 250 Personen teil. Die Veranstaltung, welche in vielen Städten weltweit durchgeführt wird, zielt darauf ab, die Aufmerksamkeit für die fragile Situation von Radfahrern im Stadtverkehr zu erregen. Die Nacktheit der Teilnehmer möchte auf den fehlenden Schutz der Radfahrer auf den Strassen hinweisen. Nicht alle fuhren nackt. In einer, für die Verhältnisse eines Paulistanos, kalten Nacht entledigten sich viele Teilnehmer erst nach einiger Zeit ihrer Kleider. Die Veranstaltung verlief ohne jegliche Zwischenfälle.

Boliche de bicicleta

27 Feb

No Brasil, geralmente, as aulas começam às sete ou sete e quinze da manhã e vão até meio dia e meia mais ou menos. Os alunos da escola primária costumam ter as tardes livres para participarem de cursos extra- escolares, descansarem ou brincarem. Uma das minhas brincadeiras preferidas nesta época era andar de bicicleta ou skate perto de casa, no bairro do Itaim Bibi.

Hoje em dia, no Brasil, bicicleta só dentro de um parque ou nas ciclovias das cidades litorâneas e olhe lá! Em São Paulo, por exemplo, usar a bicicleta como meio de transporte é quase uma atividade suicída. A poluição dos carros e ônibus é insuportável, não existem ciclovias e os motoristas não respeitam nem mesmo outros motoristas, quiça pedestres e ciclistas.

Além disso, o país possui a maior frota de motoboys do mundo, com cerca de 900 mil profissionais e só em SP capital, eles são mais de 200 mil. Costumam circular em alta velocidade entre os carros e ônibus.

Isso sem falar em toda a variedade de ladrões, desde o que só vai roubar a sua bicicleta até o que pode te dar um tiro se você fizer um mínimo movimento suspeito.

Aqui na Suíça, a situação é oposta. Apesar de alguns acidentes e roubos é muito tranquilo e seguro circular de bicicleta. Em Wettingen então é perfeito, a cidade é tão plana que muitas vezes dá até para se imaginar em cima de uma Vespa, tamanha facilidade para pedalar pelas ruas.

Ontem, lendo os sites de notícias brasileiros me deparei com uma reportagem cujo título era: “Polícia gaúcha procura motorista que atropelou grupo de ciclistas”.

Na  reportagem testemunhas contam que sexta à noite um grupo de 130 pessoas fazia um passeio exatamente para promover o uso da bicicleta como meio de transporte na capital gaúcha. Em um determinado momento, um motorista de um carro encostou no grupo pois queria passar pela rua. O motorista ficou irritado pois os ciclistas não saíram do caminho, já que não havia espaço para abrirem a passagem para o carro; esperou um pouco, acelerou e como num boliche acertou várias bicicletas. Cinquenta pessoas ficaram feridas, muitas delas com fraturas pelo corpo.

E o passeio, que era para incentivar o uso da bicicleta, mostrou claramente porque quase ninguém circula de bike nas cidades brasileiras.

Fahrradbowling in Brasilien

In Brasilien beginnt die Schule in aller Regel um sieben Uhr oder sieben Uhr dreissig und dauert mehr oder weniger bis zum Mittag. Die Primarschüler sind sich gewohnt, den Nachmittag für ausserschulische Kurse, sich auszuruhen oder zum Spielen frei zu haben. Eine meiner liebsten Freizeitbeschäftigungen war es, mit meinem Fahrrad oder den Skates in der Nähe unseres Hauses, im Quartier Itaim Bibi, zu fahren.

Heute sieht man Fahrräder in einer Stadt nur noch in einem Freizeitpark oder auf den Radwegen der Küstenstädte und auch da ist das Radfahren ein Risiko! Wer in der Stadt SP als Fortbewegungsmittel das Fahrrad wählt, begeht quasi einen Selbstmordversuch! Die Luftverpestung durch die Autos und Busse ist unerträglich, es gibt keine Radwege und die Autofahrer respektieren weder andere Automobilisten noch Radfahrer oder Fussgänger.

Abgesehen davon existiert in Brasilien die weltweit grösste “Flotte” an Motorradkurieren. In Brasilien gibt es etwa 900 Tausend Berufskuriere auf Motorrädern, in der Kapitale SP alleine mehr als 200 Tausend. Sie sind es sich gewohnt, mit grosser Geschwindigkeit zwischen den Autos und Bussen zu zirkulieren.

Nicht zu vergessen ist die Vielfalt an Gaunern, die auch wenn sie nur darauf aus sind, das Fahrrad zu stehlen, nur schon bei der kleinsten verdächtigen Bewegung die Pistole ziehen und schiessen.

Hier in der Schweiz ist die Situation umgekehrt. Abgesehen vom Diebstahl und vereinzelten Unfällen, ist das Fahrradfahren sehr sicher und angenehm. Wettingen ist sogar wie gemacht für das Fahrradfahren, man kann sich hier sogar vorstellen, einmal auf einer Vespa unterwegs zu sein, so einfach ist es.

Gestern, als ich die brasilianischen Nachrichten las, stiess ich auf einen Bericht, dessen Titel wie folgt lautete: “Die Polizei des Staates Rio Grande do Sul (“Polícia gaúcha”) sucht Automobilisten der eine Gruppe Radfahrer überfuhr”.

Zeugen berichteten in dieser Nachricht, dass in der Nacht zum Freitag eine Gruppe von 130 Personen eine gemeinsame Radfahrt unternahm. Der Anlass hatte als Ziel, die Bevölkerung der Hauptstadt des Staates Rio Grande do Sul, zur vermehrten Benutzung des Fahrrades als öffentliches Verkehrsmittel aufzurufen. Irgendwann stiess von hinten ein Automobilist auf die Gruppe und wollte diese überholen. Als die Gruppe nicht auf die Seite wich und so kein Platz zum überholen blieb, wurde der Fahrer derart wütend, dass er einen Moment innehielt, um dann mit grosser Geschwindigkeit in die Gruppe zu rasen, so dass etliche Radfahrer wie von einer Bowlingkugel getroffene Kegel durch die Luft flogen. Fünfzig Personen wurden dabei verletzt, einige davon schwer, mit Brüchen am ganzen Körper.

Und ein Ausflug, der zur Ermutigung zum Fahrradfahren dienen sollte, zeigte klar und deutlich, warum niemand in brasilianischen Städten mit einem Fahrrad unterwegs ist.

Oferenda

7 Feb

 

Bicicleta roubada e jogada no rio: sempre tem uma.

Opfergabe

Gestohlenes und weggeworfenes Fahrrad im Fluss: Es hat immer eines.