Segundo reportagem da Folha.com, o típico sotaque paulistano pode virar o primeiro “bem imaterial” protegido pela cidade. Sim! Não é só a fondue suíça que almeja a eternidade. Toda vez que um brasileiro, que não seja paulistano, imita um paulistano ele fala “italianado” como se costuma (va) falar na Mooca.
O bairro da Mooca é um dos mais antigos de SP e onde havia uma das maiores concentrações de índios de toda São Paulo. Alguns dizem que Mooca vem de “Moo=faz” e “Oca= casa” em tupi. Os índios se concentravam nas margens do rio Tamanduateí.
A Mooca foi no começo do século XX um dos maiores centros industriais da cidade. Muitos dos imigrantes (principalmente italianos mas também húngaros, espanhóis, portugueses e lituanos) que alí se instalaram vieram para trabalhar nas fábricas do bairro ou eram remanescentes das fazendas de café do estado. Em 1901, 90% dos operários de São Paulo eram italianos. Muito do sotaque considerado típico de SP vem do sotaque dos moradores italianos da Mooca.
No ano de 1924, a Mooca, e os também bairros operários do Brás e Belém foram parcialmente destruídos ao serem bombardeados por aviões do Governo Federal durante a Revolução de 24. Articulada por tenentes e capitães das Forças Armadas, a Revolução pretendia controlar a cidade de São Paulo (e depois se expandir pelo Brasil) em oposição ao Governo Federal. Em represália, aviões militares do Governo jogaram bombas, como em uma guerra, sobre os bairros. Mil pessoas morreram e mais de quatro mil ficaram feridas.
“orra meu”, ich bin Paulistana
Laut einer Reportage der folha.com könnte der typische Akzent der Paulistaner (Einwohner der Stadt São Paulo) der erste, durch die Stadt geschützte “immaterielle Besitz der Paulistanos” werden. Wirklich! Nicht nur das Schweizer Fondue möchte unsterblich werden. Jedes Mal, wenn ein Brasilianer einen Paulistano immitiert, so versucht er dies, indem er “italienisiert”, also versucht zu reden, wie die Leute in der Mooca reden. Das Quartier Mooca ist eines der ältesten von SP. Dort hatte es einst eine der grössten Konzentrationen an Indianern im Staat São Paulo. Einige sagen, Mooca komme aus der Indianersprache Tupi, zusammengesetzt aus: “Moo=mache” und “Oca=Haus”. Die Indianer waren hauptsächlich an den Ufern des Flusses Tamanduatei zu finden.
Anfangs des XX Jahrhunderts war die Mooca ein Industriezentrum der Stadt. Viele Immigranten (hauptsächlich Italiener, aber auch Ungarn, Spanier, Portugiesen und Litauer) kamen in dieses Quartier, um in den Fabriken zu arbeiten und liessen sich so in der Mooca nieder. Nicht nur Immigranten wurden zu Fabrikarbeitern, auch von den Kaffeeplantagen zog es Arbeiter in diese Region. Im Jahr 1901 waren 90% der Fabrikarbeiter von SP Italiener. Viel von dem, was für den lokalen Akzent als so typisch gilt, kommt aus dieser Zeit und aus dem Akzent der Italiener aus der Mooca.
Während der “Revolution 24” im Jahr 1924 wurden das Fabrikgelände der Mooca, wie auch diejenigen in den Quartieren Bras und Belem teilweise durch staatliche Fliegerbombardierung zerstört. Geführt durch Militäroffiziere versuchte die Revolutionellen zuerst die Stadt São Paulo zu kontrollieren und sich dann über ganz Brasilien auszubreiten. Zur Vergeltung liessen die staatlichen Führer Bomben abwerfen, es herrschte Kriegszustand. Um die Tausend Personen kamen ums Leben und mehr als 4000 wurden verletzt.
Veja e ouça mais do “nosso” sotaque paulistano no video da Folha.com:
Sehe und höre unseren Paulistano-Akzent im Video der Folha.com:
Mais sobre a Mooca no video de alunos da faculdade Metodista de SP:
Mehr zur Mooca im Studenten-Video der Metodisten-Fakultät von SP:
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Para saber mais ainda sobre a Mooca leia o livro Crônicas da Mooca de Mino Carta e Helio Campos Mello publicado pela editora Boitempo.
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