Segundo o último levantamento do governo, publicado em 2009, o maior grupo de estrangeiros na Suíça é o de italianos (290 mil e 600 pessoas), seguidos dos alemães (251.900), dos portugueses (206 mil) e dos sérvios-montenegrenses (181.300). Os brasileiros ficam com uma porcentagem mínima, no meio dos 72 mil e 700 estrangeiros que vieram das Américas (sul, central e norte).
A maioria dos estrangeiros que estão aqui são típicos imigrantes: saíram de seus países de origem em busca de trabalho e melhores condições de vida. Outros, muitas vezes altamente qualificados, vêm para cá já com um emprego certo, a maioria transferida de país pelas multinacionais.
Ainda segundo o governo (Departamento Federal de Estatísticas), apenas metade dos casamentos na Suíça são entre suíços. Ou seja os outros 50% de todos os casamentos aqui são com estrangeiras (os) ou entre estrangeiros. O casamento de homens suíços com mulheres estrangeiras lidera o ranking com 25,5 % dos casamentos.
E aqui entram as brasileiras. Entre todos os casamentos com estrangeiras, as brasileiras ficam com o segundo lugar (!) na preferência dos suíços, só atrás das alemãs. Em terceiro lugar ficam as tailandesas. Em quarto, as italianas e em quinto, as francesas.
A realidade de Baden e região é um pouco diferente do resto da Suíça. Aqui temos a ABB e a Alstom, duas empresas gigantes que têm filiais no Brasil. Por isso muitos brasileiros (a maioria engenheiros) super bem qualificados vêm pra cá. Junto trazem suas famílias. Normalmente as esposas desses brasileiros exerciam uma profissão no Brasil e param de trabalhar quando chegam aqui para cuidar exclusivamente da família. Como eu escrevi num outro texto, mulher na Suíça que nao tem avós que ajudem ou ache uma vaga numa creche para os filhos pequenos fica impossibilitada de trabalhar por um bom tempo. Fora o problema da Língua e de vários diplomas de outros países não serem reconhecidos aqui.
Muitas brasileiras casam com suíços como qualquer um casa com qualquer um, independente da origem, e entre as duas (ou mais) opções de países para morar acabam optando pela Suíça porque os salários são mais altos. Neste caso, muitas vezes, um dos dois terá que mudar ou abdicar de sua profissão.
E outras brasileiras (muitas) casam porque querem se mandar de uma situação de pobreza em que vivem. Principalmente no Nordeste do Brasil e no Rio de Janeiro existe todo um esquema não só de turismo sexual como de encontros e casamentos arranjados. Em muitas cidades do litoral nordestino chegam ônibus de turismo só com homens. As mulheres já estão esperando, nas praias, bares e boates e tudo se arranja…
O pior é que é mesmo a velha história: o gringo quer uma mulher submissa (que vai depender dele financeiramente) e que vá agradá-lo o tempo todo (sexualmente também, claro) e a mulher quer sair da pindaíba da vida que leva.
Com tanto casamento de suíços e brasileiras o que acontece é que muitos suíços (as) generalizam e acham que toda brasileira é ex-prostituta, interesseira e que teve “muita sorte de casar com um suíço”. Não é bem assim. Mas mesmo que fosse. Se alguns suíços se casam com prostitutas brasileiras isso não seria um “problema” que só diz respeito aos dois?!?
Brasilianerinnen stehen bei Schweizern hoch im Kurs
Laut der jüngsten Erhebung des Bundes, publiziert im Jahr 2009, ist die grösste Gruppe an Ausländern in der Schweiz diejenige der Italiener (290’600 Personen), gefolgt von den Deutschen (251’900), den Portugiesen (206’000) und den Personen aus Serbien und Montenegro (181’300). Die Brasilianer sind in dem einen Prozent, welche aus Amerika (Nord-Süd) stammen und insgesamt 72’700 Personen ausmachen.
Die Mehrheit der Ausländer hier sind typische Immigranten: Sie verliessen ihr Heimatland auf der Suche nach Arbeit und besseren Lebensbedingungen. Andere aber kommen hierher schon mit einer festen Anstellung, transferiert durch einen hier ansässigen multinationalen Konzern und sind oft hoch qualifiziert.
Folglich derselben Erhebung (des Bundesamtes für Statistik) ist aber nur etwa jede zweite Heirat eine zwischen zwei Schweizern. 50% der registrierten Verheiratungen in der Schweiz erfolgen also zwischen Schweizern und Ausländern oder zwischen Ausländern. In dieser Kategorie stehen die Verheiratungen von Schweizern mit Ausländerinnen mit 25.5% an der Spitze.
Hier tauchen nun die Brasilianerinnen auf. Unter all den Verheiratungen mit Ausländerinnen liegen diejenigen mit Brasilianerinnen auf dem zweiten Platz! Macht man eine Bevorzugtenliste der Schweizer für ausländische Frauen, so kommen vor den Brasilianerinnen nur gerade die Deutschen. Auf dem dritten Platz landen die Thailänderinnen. Viertplatzierte sind die Italienerinnen und dann folgen die Französinnen auf Platz 5.
In der Region Baden sind zwei gigantische Firmen angesiedelt, die ABB und die Alstom, beide besitzen Niederlassungen in Brasilien. Darum hat es hier auch viele gut qualifizierte Brasilianer (vor allem Ingenieure), die mit ihren Familien hierher gezogen sind. Oft arbeiteten die Ehefrauen dieser Brasilianer in Brasilien in ihrem eigenen Beruf und gaben diesen dann auf, als die Familie hierher zog, um für die gemeinsamen Kinder zu sorgen. Wie schon in einem anderen Post erwähnt, haben hier in der Schweiz Frauen, die keine Unterstützung der Grosseltern haben und auch keinen Krippenplatz finden, oft keine Zeit für etwas anderes, als ihre eigene Familie. Für einen Berufseinstieg fehlen oft auch sprachliche Kenntnisse oder hier anerkannte Berufsdiplome.
Viele Brasilianerinnen heiraten Schweizer aus den gleichen Gründen, wie wenn sie sonst auch jemanden heiraten und wenn es um die Wahl des gemeinsamen Wohnortes geht, entscheiden sich die beiden meist für die Schweiz, weil hier die Gehälter höher sind. Oft ist es dann halt die Frau, die ihren Beruf wechselt oder sogar aufgeben muss.
Viele Brasilianerinnen heiraten auch, um einem Leben in Armut zu entfliehen. Vor allem im Nordosten Brasiliens und um Rio gibt es ein regelrechtes “System der Partnervermittlung”, das über das des bekannten Sexualtourismus hinweg geht. In viele Küstenstädte dieser Regionen kommen ganze Ladungen von Cars an, gefüllt nur mit Männern. Die Frauen warten dann bereits an den Stränden, Bars und Nachtclubs, der Rest arrangiert sich dann ..
Das Schlimmste daran ist die immer gleiche alte Geschichte: der Tourist möchte eine unterwürfige Frau (die von ihm abhängig ist und ihn die ganze Zeit anhimmelt und natürlich auch begehrt) und die Frau will aus ihrem Leben ohne Perspektive entfliehen.
Auf Grund der grossen Anzahl an Verheiratungen von Schweizern mit Brasilianerinnen ist es nur normal, dass viele der Frauen Ex-Prostituierte sind, die einer schlechten Situation entflohen sind, aber eben nicht alle. So ist es dann auch wieder nicht. Aber auch wenn es anders wäre: Heiratet ein Schweizer eine Prostituierte aus Brasilien, wäre das ein Problem, ist das nicht alleine die Sache der beiden?!?
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